Karen

Não me calas

Não me calas por ser fraco 

Mas por saber que se falo

Lhe torna o ser culpado 

De um relato mal contado

 

Cala o jornalista no trabalho 

O funcionário sem salário 

Mas não o poeta motivado

Com seu espírito ilimitado 

 

Engana os sem cultivo

Os que pensa que é amigo 

Mas o dinheiro não ganhado 

Não vai pro necessitado

 

Lhe provo o contrário 

Quem depende de salário

Uma dia vai no mercado 

E logo pega dinheiro emprestado 

 

Então não me calo 

O meu povo é calmo 

Mas o poeta agastado 

Não deixa recado