Entre todos os sentimentos humanos,
A saudade permanece, constante.
Tristeza, efêmera, dissolve-se com o tempo,
A felicidade, fugaz, escapa antes que possa se firmar.
Mas a saudade, ela fica,
Cravada no peito como uma marca indelével.
Quando não é de algo específico,
É de um dia que já se foi,
Carregado de memórias silenciosas.
E quando não se encaixa em nenhuma dessas categorias,
A dor se aprofunda,
É de alguém que deixou um vazio,
Um espaço que nada mais preenche.
Ela persiste,
Uma presença invisível que acompanha cada passo,
Cada suspiro,
Uma lembrança que nunca se apaga.