Em sonhos, vi uma ilha de encantos e purezas,
Onde as cabras eram livres, iguais as borboletas,
Um anfitrião canta, entre notas suntuosas,
Com sua viola, tece histórias em rios de minas.
As noites são suaves, envoltas em canções,
As vozes dos trovadores das letras, em harmonia soam,
Como o leite das cabras, trazem doces sensações,
Em barriga cheia, deixa o corpo a flutuar.
E ao brilhar das tochas, a luz tinge a íris,
Um ranço de amor paira no ar, tão fino,
É a vida, um labirinto de lições.
Das pedras que tropeçamos, o saber começa,
Nas curvas do tempo, onde o desejo morde,
E o coração, bem satisfeito, nunca se refaz.