Th1Su

\"Ecos de Mim Mesmo\"

Às vezes, na solidão, sou abrigo,

Um refúgio que amo, mas tenho abrigo.

Em outros momentos, sou vazio profundo,

Um eco que se perde no vasto mundo.

 

Sinto, ou finjo sentir, não sei,

Minha verdade escapa, não a alcancei.

Sou sincero ou sou ilusão?

Um véu de apatia cobre meu coração.

 

Me esforço ou fujo do esforço maior?

Talvez tema descobrir o que é pior.

Na média, me escondo, me torno pequeno,

Temendo o fracasso em um mundo terreno.

 

Nada construiu, nada ficou,

Uma vida de sombras que o tempo apagou.

Sem memória que gritem, sem marcos a erguer,

Apenas o silêncio de não me conter.

 

Mas, ainda assim, aqui estou,

Entre dúvidas e falhas, algo restou.

Talvez, no caos, exista uma verdade,

Um fio de esperança na tempestade.