Suaves formas em contôrnos,
em tudo guardados, segredos,
libertos de grilhões e medos.
Bastam-se, agora arpejos,,
movem-se lentos, aprendendo caminhos,
antes ocultos por vestes costumeiras,
lançadas ao chão, e agora, ligeiras,
a nós se dão como companheiras,
do que agora é, antes impossível,
e então não são precisas palavras,
para nos entendermos, olhares.
E súbito, rápido se compreende,
que o fugaz de um algo intenso,
será sempre lembrado o momento.