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Avelino

Lembrando dela

Suaves formas em contôrnos,

em tudo guardados, segredos,

libertos de grilhões e medos.

Bastam-se, agora arpejos,,

movem-se lentos, aprendendo caminhos,

antes ocultos por vestes costumeiras,

lançadas ao chão, e agora, ligeiras,

a nós se dão como companheiras,

do que agora é, antes impossível,

e então não são precisas palavras,

para nos entendermos, olhares.

E súbito, rápido se compreende,

que o fugaz de um algo intenso,

será sempre lembrado o momento.