A noite escura é minha amiga
e as sombras pálidas me escondem
O cheiro me atrai e o tabu me instiga
E no cemitério os sentimentos se fundem
O homem roedor de rótulas
O cara que de noite
Rói joelho de gente morta
Sei que sou doente e minha vida é sofrível
mas o prazer de roer é indescritível
A noite toda disputando espaço com ratos e larvas
Em um balé mórbido por entre um mundo de tumbas
O homem roedor de rótulas
O cara que de noite
Rói joelho de gente morta