Daniel Lipski

O homem roedor de rĂ³tulas.

A noite escura é minha amiga

e as sombras pálidas me escondem

O cheiro me atrai e o tabu me instiga

E no cemitério os sentimentos se fundem

 

O homem roedor de rótulas

O cara que de noite

Rói joelho de gente morta

 

Sei que sou doente e minha vida é sofrível

mas o prazer de roer é indescritível

A noite toda disputando espaço com ratos e larvas

Em um balé mórbido por entre um mundo de tumbas

 

O homem roedor de rótulas

O cara que de noite

Rói joelho de gente morta