Já não quero esse abraço que escorre feito passos
a caminho de outro olhar
Quando penso em nós, sozinha em lençóis,
pressinto que o cuco está a ponto de me jogar
Levanto com medo e descalça em segredos,
percebo parapeitos a me rondar
Lugar ruidoso esse que me faz contemplar...
Pavão incutido,
coração enrustido,
não percebe que estou a dois passos de te deixar?
Tudo bem, agora não importa,
colocarei em compotas
minhas últimas notas
para poder continuar...
Não se preocupe também,
deixo a você todos bens,
reféns do meu constante duvidar
Não vou cobrar nada,
mas não sou enseada
E preciso calçar, preciso voar, preciso abraçar.