Os meus olhos cerrados contemplam cenas,
Minha mente apaixonada se perde confusa,
Meu ser divaga nas belas curvas
Da amante sonhada a divina Musa!
Nos braços da beldade sonhada
Na vida meu fatigado coração não descansa,
Pois ainda não conquistou seu amor,
Mas nunca perderá uma gota de esperança!
Quantas noites passei em sonhos!
Quantos, quantos eu sonhei!
Neles todos desfrutei das alegrias,
E a divina Musa nos meus braços amei!
Foram somente sonhos e ilusões…
Raios que despontavam de uma alvorada de amor,
E que no meu céu encantado jamais se apagaram,
Nem se desfizeram no coração do poeta sonhador!
Quantas noites passei em sôfrego desejo,
Ter ao meu lado a feminina alma inocente,
Ver seus olhos turvos se fechar de gozo
E o coração acalentado em prazer ardente!