Charlie

Marionete

As caraminholas do pensamento seguram as cordas que me controlam

Dizem elas que o inimaginável acontecerá se não obedecer

E eu pobre submisso sigo suas ordens sem pestanejar

Mas será mesmo que morreria eu se não fechasse a porta do guarda-roupa?

 

Não estou possuído por mal algum

O único mal que me assombra está em minha mente

Meu próprio ser questiona a integridade da lógica

A insanidade me corrói como o abutre faminto que encontra carne podre

 

Sai de mim ó maldito parasita

Eu já fiz isso milhares de vezes

Me vejo preso em um labirinto de ações que se repetem

Será que algum dia sairei daqui?