As caraminholas do pensamento seguram as cordas que me controlam
Dizem elas que o inimaginável acontecerá se não obedecer
E eu pobre submisso sigo suas ordens sem pestanejar
Mas será mesmo que morreria eu se não fechasse a porta do guarda-roupa?
Não estou possuído por mal algum
O único mal que me assombra está em minha mente
Meu próprio ser questiona a integridade da lógica
A insanidade me corrói como o abutre faminto que encontra carne podre
Sai de mim ó maldito parasita
Eu já fiz isso milhares de vezes
Me vejo preso em um labirinto de ações que se repetem
Será que algum dia sairei daqui?