A dor é como uma visita indesejada
que entra sem aviso prévio e se instala.
O incômodo é visível, a tensão paira no ar,
mas o acanhamento nos paralisa e assim deixamo-la ficar.
De início é um fardo encarar a dor ao acordar
mas até na penumbra noturna, ela se faz presente.
Assim como uma sombra, torna-se companhia constante,
até que a sua presença faz surgir um costume na gente
e esse costume a convida para entrar.