Balanço…
Eis-me aqui
Ainda... sem saber onde ir
Entregue apenas
À minhas retinas
Venceram concreto e o teto
Para delciarem-se nas estrelas a cima...
Anseio transpor barreiras
Trilhar certos caminhos
Tornan-se tão restriitos
O que não daria
Para libertar meu eu aflito…
E assim
Continuo aqui
Distante do meu fim
Ser inquieto
Preso às paredes do afeto...
Que a poesia me leve
Ainda que, por momentos Breves...
Não tenho mais aquele viço
Para viver de sacrifícios
Carrego o agora
Na urgência das horas
Senhoras do tempo
Abraça-me a ânsia do momento...
Nunca fui calmaria
Reconheço
Vivo em mar revolto
Viram-me do avesso...
Breves repousos
Cansa a impotência
Na doída clemência...
Apreciaria adormecer…