Maximiliano Skol

TRISTEZA MALVADA

TRISTEZA MALVADA 

Essa tristeza sim, desgraça minha...
Essa tristeza é mágoa sem limite...
Ninguém sabe o porquê, nem adivinha:
Se minha alma obscura não o permite.

Ressentida, parece a alma se alinha
Por entre enigmático grafite
De um passado que previsão  lhe tinha
Para um karma a convir-lhe inda ser quite

Mas karma não seria— vivi
tranquilo...
É mal a mim sui generis somente,
Não me houvera razão de adquirí-lo.

Talvez demais amasse a ser tão triste
Com saudade
malvada e abrangente
A tudo que da vida—em mim coexiste.

Tangará da Serra, 02/01/2025.