Certa vez perguntei o que era sorrir
Estiquei os lambios, mostrei os dentes
Mas ainda faltava alguma coisa
Não sabia o que era, não via graça
Faltava o encantar, o admirar, o divertir
Era muito controlado, tudo calculado, enjaulado
Por que sorrir?
É uma obrigação?
Quem impõe?
Quanta besteira, nada importa
O que importa sou eu
Eu determino quando sorrir
Eu sou espontâneo
Eu vivo, não sobrevivo
Me liberto, me divirto, me fascino
Mas, então não tenho que sorrir?
Não, só ficar com a cara que tenho
Se não quiser vê-la, vá embora
Sou bonito afinal, criado por Deus e bonito por natureza (mas que belezaa!)
Não sorrio sem prazer, sorrio para quem me agrada