Alcir Costa

Sorriso em VocĂȘ

Certa vez perguntei o que era sorrir

Estiquei os lambios, mostrei os dentes

Mas ainda faltava alguma coisa

Não sabia o que era, não via graça

Faltava o encantar, o admirar, o divertir

Era muito controlado, tudo calculado, enjaulado

 

Por que sorrir?

É uma obrigação?

Quem impõe?

Quanta besteira, nada importa

O que importa sou eu

Eu determino quando sorrir

Eu sou espontâneo

Eu vivo, não sobrevivo

Me liberto, me divirto, me fascino

 

Mas, então não tenho que sorrir?

Não, só ficar com a cara que tenho

Se não quiser vê-la, vá embora

Sou bonito afinal, criado por Deus e bonito por natureza (mas que belezaa!)

 

Não sorrio sem prazer, sorrio para quem me agrada