Me dediquei em minha vida
A labutar por uma serra florida,
Logo me fiz um lavrador,
Plantando apenas o amor,
Na vã esperança...
Na espera com perseverança
Da colheita de um sincero amor,
Mas não contava em apanhar apenas dor.
Plantei amorosas poesias,
Colhi apenas ilusões perdidas
Por amor a uma bela dama
Cujo nome revelo, é Luana!
Na minha lavoura de amores escassos
Seguirei com meus tristes passos
Vivendo para sempre amargurado
Sem ter sido nunca por ela amado!