Vive de graça
Errante pelo mundo
De cambalhotas em cambalhotas
Alimentando-se de nossas alegrias.
Almoçou o palhaço?
Descansou o palhaço ?
Quem sabe? Lambeu as feridas e foi trabalhar...
De cambalhotas em cambalhotas
Vivem meus sentimentos.
Meus pensamentos, sem graça e
Errantes, eu lamento ...
Mas no espelho quebrado
Maqueio meus medos
Falseio meus dramas
E prossigo o espetáculo
E apesar dos meus tormentos
Desse cambaleante mundo torto
Levo atento o belo exemplo
Da força estóica do palhaço errante!