Canto-te, amor, com as notas do vento,
um sopro suave que guarda o momento.
No timbre da lua, teu nome ecoou,
e a noite inteira por ti suspirou.
Minha melodia é simples, serena,
desenha teu rosto na brisa amena.
Em cada acorde, teu toque eu pressinto,
um doce refúgio no qual me permito.
Se esta canção te alcançar o coração,
que saibas, amor, és minha razão.
E enquanto existirem estrelas no céu,
cantarei por ti, meu doce troféu.
Minha vida é tua, o amor me abraça,
em tua presença, o tempo não passa.
És a melodia que ao peito é rendida,
a nota perfeita na canção da vida.
Se a poesia é tua, é por te merecer,
és meu motivo, razão de viver.
E enquanto o amor em mim for verdade,
cantarei por ti, além da eternidade.
30 dez 2024 (11:46)