Danilo Abibo

A fé do PeixeGato

São peixes devoradores,

Vestem-se de cordeiros.

Não procuram ovelhas,

Procuram rebanhos.

 

Estendem a mão,

Cedo exprimem sentimentos. 

Entretanto relação,

Pergunte os interesses.

 

Isolam-lhe do mundo.

Para eles é tudo.

Em si investem tempo.

Apartai-vos deste tormento.

 

 

Vivem no estrangeiro,

Tratam-lhe por alcunhas.

Visitá-lo?

Amanhã, amanhã,

Mas nunca.

 

Quando sinuosamente lhe procuram,

Procuram fortunas

em criptomoedas,

Convertidas em moedas.

 

Às vezes oferecem metais preciosos,

A idosos alianças.

Não passam de bijuteria,

Símbolo de falsa esperança.

 

 

 

Puxam o tapete. 

Levam lhe o chão.

Resta a dádiva de presente

Chamada solidão.

 

Nadam em Spas, 

Caminham em Cruzeiros

Gozam viagens

Com o vosso dinheiro.

 

Por trás do ecrã,

Umas vezes homem,

Umas vezes mulher.

24 sobre 24

Procuram uma ovelha 

Por adormecer.

 

São PeixesGato

Uns sentados

Outros em pé 

Navegam pela NET

Demarcai-vos de tal gente.

Eles são pessoas de uma só fé.

 

Ideia da Nigéria.

Cedo se enraizou na América.

Correu para o Brasil

Atravessou o Atlântico

Depois o Índico.

Desembarcou na Índia

Consumiu a China.

 

Sua crença:

Nada mais é,

Apenas uma mina.

Ametista, Âmbar, 

O mais certo

Água - Marinha.