Maximiliano Skol

A FALÁCIA DA EXISTÊNCIA

A FALÁCIA DA EXISTÊNCIA 

Sou livre como a brisa alegre e pura
Esvoaçante em tragédia ou  ventura...
Menosprezo a miséria e o tormento,
Alheio a tudo em qualquer evento.

Poblemas que me assaltam têm  a cura          No próprio tempo exato em que dura...
Inexistentes no meu pensamento                    Fúteis fortunas, glórias não sustento.

Se é passado o momento — que me importa?...
É tão breve o presente, nada  vale...                      Da vida o futuro não me exorta...

Por mais que nela haja uma eficácia,
A qual pra outrem válida assinale,
A existência pra mim—é uma falácia.

Tangará da Serra, 22/12/2024