Gilvan Oliveira

INEBRIADO

Aquela fala de felicidade, se confunde com outros sons distorcidos e invasivos na minha mente contaminada, com cheiro de fumaça e álcool, e do teor do entra e sai de personas perdidas na noite.

De repente, um conflito, um grito, um embate de EUS ensandecidos. 
Entre garrafas, copos, latas, líquidos inebriantes,  gélidos, doces e amargos, com ou sem puro malte.

Não se sabe como tudo vai acabar.
Ao som de um rock, de uma balada sertaneja, de um pop ou de um reggae regado a outras coisas?

Depende de cada mente, depende de cada gente. 
Do que fomos, do que somos, do que queremos e não queremos ser.

Amanhã o sol nascerá para todos; os caminhos tomam diferentes formas e  sentidos, e tudo volta a se convergir para o mesmo ponto  na noite seguinte.

Tudo recomeça com desejos de estar, de sentir, de existir, de ser e de viver como se o tempo se resumisse somente ao hoje.

E está tudo certo!

A caminhada continua em direção ao desconhecido, com possibilidades de novos sentidos e descobertas.