Viver?
Morro a cada instante.
Morro a cada palavra não dita,
a cada choro engolido,
a cada dor revirada,
a cada trauma revivido.
Morro a cada abraço sem ser permitido,
a cada lembrança que o inconsciente desperta.
Morro... a cada instante.
Ou talvez já tenha morrido.
Talvez tenha partido, pouco a pouco,
ligeiramente,
desde os meus 7 anos de idade.
E ninguém tenha percebido.