Eu amo a Angel,
mas ela nunca me amou.
Foi para um personagem fictício
que minha pobre mente criou.
Eu já tomei os meus remédios,
mas não consigo esquecer.
Minha cabeça dói tanto...
Eu amo você.
Mas você nem lembra de mim,
da nossa cor que era azul.
Eu queria tanto fugir,
mas estou presa, sem cor.
Só me restou a escala de cor cinza;
ainda bem que eu ainda posso escrever.
Meu vazio é a minha âncora,
me afundando mais, estou a descer.