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Andre Martins de Moura

Paraíso da perdição

 

Para o tiro, o colete
Para a fome, a comida
Água para a sede
Para o sono,  a cama
Para a rejeição de quem se ama, o drama
E quando a paixão inflama?
É tiro no peito sem colete
É fome de leão
É querer a cama sem sono
É esquecer que existe o não
É o veneno sem antídoto
É o paraíso da perdição