Dias, dias, dias sem fim
Eu olho para o espelho
Mas não encontro a mim.
Vejo uma sombra
Sempre a me perseguir
Ela me assombra...
Mas não consigo deixar ir.
Eu respiro fundo
Molho o rosto
Encaro o espelho
E tudo que vejo é o desespero.
Desespero de me libertar
De seguir em frente
E nunca mais parar.
Desespero de me sentir vivo
De respirar e sentir o ar
Não de me sufocar.
Essa sombra
Ela tem um nome
Se chama “amar”.