DAN GUSTAVO

DA PARTE DESSE POETA...

Só posso oferecer-lhes meus sonhos...
Dos mais leves, incríveis, fantásticos, lindos, delirantes...
cheio de flores, rimas pobres ou ricas, rima nenhuma num céu com diamantes!
Dourados, açucarados e servidos por Dalva da padaria naquele \'short e saia\' surrado
e com outras histórias e boas memórias de um recente, \'ainda fresco\' ou \'dormido\' passado!
Só tenho esses sonhos para oferecer...
Só posso sonhar com o que ainda não tenho e que tento compartilhar ao publicar, \'postar\', recitar, tentar \'externar\', 
exprimir... definir, resumir e registrar!
Sonhos desse humilde poeta...
com amores possíveis, impossíveis, \'inventados\'... como vierem, tiverem(ou não) de ser, eis a questão!
Com essas musas \'alheias\', indiferentes, \'não autorizadas\', indignas, que não sabem que eu existo, não querem saber 
ou já me esqueceram e que ainda assim quero \'saber o sabor\'!
Um limão, uma limonada... um tema, todo um texto, um poema...
não espere muita coisa desse poeta, mas espere \'tudo\' se qualquer coisa muito o inspirar!
Meu castelo no ar onde em seu aras fica um pégaso de Zanza, mulher anjo com um \'halo solar\' sobre a cabeça!
Lili falsa nissei e quase mineira que pela Rio-Bahia sigo de encontro a \'possibilidade\' de reencontrar!
E a Didi... falsa loira e ex-aluna do \'Porto Seguro\'!
Sonhos do mesmo tecido daquela saia que a professora Helane \'vestiu pra mim\', da \'helanca\' ou do tergal... e daquela linda colegial tradicional que pare o trânsito 
ou o feche para um desfile cívico com sua \'farda de gala\'!
Sonhos de quem sonha acordado e da vida faz da poesia uma constante, seja em prosa, verso livre, \'solto\', rima consoante...
de um poeta que vive de brisa, numa \'bolha de sabão\' com sua flauta de Pã e da caça de ninfas, a soprar e se deixando levar por esse amor que está no ar!
Com guerras especiais, deuses ancestrais... ou só um mundo de paz!
Sonhos e sonhos numa gaveta, num calhamaço, caixa de sapatos, sacola de roupas doadas por uma tal Deucy ou em \'especiarias\' de uma dinda de ascendência portuguesa(com certeza) 
que levo para o \'beco\' entre as estrofes, \'Trás-os-montes\' e pro Choupal!
Sonhos descritos, vividos, sonhados e guardados, mas em \'perfeito estado\' como deveria ser o quadro dessa realidade!
Da parte desse poeta, o que lhe cabe: escrever...!
Seus sonhos antigos, da \'noite passada\' e de sempre... sonhos como troca, que não custam nada, com valor e como realização pessoal, registro e legado!