Vivemos presos em um tempo pálido,
fragmento de triste história
onde falta glória
apesar do orgulho impávido.
O espírito humano
no decorrer deste tempo,
padece de alento,
perdido em seu ledo engano
No processo evolutivo
cobramos o que foi prometido,
sem levarmos em conta
o custo da afronta.
A evolução, sem apresso,
amparada no descaso
cobra, afinal, seu ingrato preço.
O fim daquilo que nos é mais caro.
Pagamos com a nossa liberdade
De ir, ser, estar...
Isolados na cidade.
Encalhados num diorama de insanidade!