Sentindo amor e fome
Em desespero grita por teu nome
Meu coração despedaçado em ânsia
Sob o silêncio noturno a consciência dança
Embriagada de melancólia e insensatez
Assim gritando teu nome outra vez
Faminto e melancólico
Tão nocivo quanto ódio
O amor cega e enfraquece
E assim a razão desvanece
Como minha consciência que dança
Nessa noite de amargura e vingança
Doente e moribundo
Na sombra singular de tudo
O peso de um momento
E o trágico pensamento
Pesam sobre a vida
Na ausência de afeto e dopamina
corpo e alma, uma mesma vítima!
Desconheço, uma dor mais íntima!
No entanto, a mais legítima
Poço infindável de poesia
Prazer, gozo e agonia
Amor, é sua denominação sombria!