Da manhã

O ponto é uma parcela

 

Todo o ser humano tem sua forma de enxergar o mundo. 

Por olhos castanhos consigo ver o que ainda é nulo,  

Toda serenidade, esconde a melhor forma de refúgio. 

Por dentro, um turbilhão. 

Não tenho certeza e nem indagação. 

Sou o meu pior vento em tudo o que considero furacão. 

Que horas são agora?   

Confundo tudo o que não mereço. 

Desdenho de mim, sempre me desconheço, 

me cobro demais e ainda padeço.  

Tento descobrir o outro, mas nem sei de mim.  

Esvazio total, pra ouvir o que não cabe em uma divisão.  

Isso é seu! Não meu! 

Me anulo demais e entro no susto,  

no que me faz ser apenas outro ponto, outra razão.