Vejo as margens do monte, me vejo se entregando como um pássaro, posso até sentir a sensação de abrir as asas sem pensar nada além do horizonte que se encontra em minha frente.
As falanges encobre meu corpo afim de proteger da queda, caso houver uma queda...
Me assombro com tantas infinitas possibilidades de me machucar que me esqueço da mais singela prioridade... eu estou voando, isso já não basta?
Esse horizonte tem cheiro de vida, essas arvores, rios, animais, cachoeiras tem sabor de plenitude, posso sentir que alcancei o maior nível de quietude da alma, será que isso também não basta?