Coração que dormita, pálpebras estorvo da emoção, alma espargida em trancaduras ferolhos dos sentimentos que ora anela.
Sinhá cor de Jambo, olhos negros e pele que assim ausculta, domina e prescruta os desejos que enche o teu ser, de cujo lábios adoça o prazer.
Mente intencionada, corpo quente é deleite favo de mel, encontro que sacia, sorriso e voz macia, unguento de amor, crepúsculo de razão e dor.
Rosto rios de ternura é o meu banho no relento, mergulhar-te nas ondas de teus cabelos é cachoeira divinal, das noites frias trás o vento, da loucura acode.
Teus flancos é o fio condutor que te ascende no atiçar instintivo, tuas mãos sobre as minha invade a zona do terreno baldio, terra fértil desilusão, escravo do amor.
Rubenildo Alexandre