Lua em Libra

#1 - Rendição Sob a Luz da Lua

#1 - Rendição Sob a Luz da Lua

A noite estava quente, com o perfume doce da dama da noite no ar, e a luz prateada da lua iluminava suavemente os arredores da igreja. Caminhei com passos firmes, sentindo a tensão no ar. Havia algo naquela noite que me atraía, como se o destino estivesse me conduzindo.
Na saída do encontro da crisma, meus olhos a encontraram novamente: Clara. Seu olhar tímido, mas cheio de intensidade, me seguia de longe há tempos. Havia algo nela que sempre me intrigava, aquela mistura de doçura e desejo que parecia querer explodir, mas ela mantinha contida em nossas conversas.


— Achei que você já tivesse ido embora — comentei, aproximando-me dela, minha voz baixa, mas cheia de intenção.
Ela sorriu, sem jeito, desviando o olhar, mas sua postura revelava que ela esperava por mim.


— Não consegui... queria falar com você, gostei muito na nossa conversa por MSN

 

Meu sorriso foi inevitável. Sabia que suas palavras carregavam mais do que ela admitia.

 

— Falar comigo? Ou tem algo mais que você quer dizer? — provoquei, deixando meu tom mais malicioso, observando como suas bochechas ficou levemente vermelhas.

 

Clara mordeu o lábio inferior, hesitante, mas não recuou.
— Talvez... talvez haja algo mais.

 

Estendi minha mão para ela, um convite silencioso, mas carregado de significado.
— Então vem comigo.

 

Caminhamos lado a lado pelo jardim lateral na ingreja, nos afastando do movimento, até encontrarmos um canto isolado, onde a sombra da noite nos envolvia. O silêncio entre nós era quebrado apenas pelo som de nossas respirações, cada vez mais carregadas de expectativa e desejo.

 

— Sempre imaginei como seria... estar tão perto de você — ela confessou, a voz baixa, mas cheia de coragem.

 

Aquelas palavras foram como gasolina em uma chama que eu já lutava para conter. Inclinei-me para mais perto, meu olhar fixo no dela.
— E agora que está, vai só imaginar?

 

Antes que ela pudesse responder, beijei com vontade e intensidade, sentindo o calor e a doçura dos seus lábios que tanto desejei. O beijo começou intenso e ao mesmo tempo suave, mas logo se tornou mais rápido e urgente, nossos corpos se aproximando como se fossem feitos para aquele momento, começamos a despir.

 

Pressionei-a contra a parede de pedra, sentindo o calor que emanava dela enquanto minhas mãos exploravam sua cintura, e a quentura da sua calcinha já bem molhada

 

— Você não faz ideia do quanto me deixa louco — murmurei, deixando meus lábios deslizarem até seu pescoço, arrancando um suspiro de sua garganta.

 

Ela segurou minha camisa, puxando-me para mais perto, os olhos brilhando com algo que antes era tímido, mas agora transbordava de desejo.

 

— E você não sabe o quanto esperei por isso...

 

Suas palavras foram o ponto de ruptura. A partir dali, não havia mais contenção, apenas entrega. Me ajoelhei em sua frente olhando no fundo dos seus olhos, retirei a sua calcinha, e me deliciei com do pecado, minhas mãos exploraram suas curvas enquanto meus lábios começaram sua peregrinação, cada toque uma reverência à doçura de seu corpo. A cada momento, eu mergulhava mais fundo, entregando-me ao prazer de descobrir cada centímetro dela. O gosto que encontrei era como néctar, doce e embriagante, e eu me perdi na intensidade do momento, saboreando-a com devoção de quem reza, reza para aquele tempo nunca mas passar...

 


Os suspiros que escapavam de seus lábios eram minha recompensa, cada som um incentivo para ir além, para explorar cada parte dela até que nada restasse além de pura rendição.