Hoje, no escuro do meu quarto
Eu espero por ti.
Vejo o momento em que olhas,
Um céu azul à tua frente,
E imaginas o futuro.
Um copo de vinho
E dois filhos,
Eles são a tua imagem.
Amanhã, na ilusão que me persegue,
Eu penso em ti,
Imagino o momento em que sentes,
O calor do abraço que te envolve,
E imaginas o futuro.
Um copo de vinho
E dois filhos,
Eles que brincam na sala.
Eles que assim nascem com o Sol,
E se deitam com a chegada da Lua.
No momento em que os vês,
Deitados, a sonhar, na sua inocência,
Espero eu na minha, que me vejas.
Na sala, brinquedos espalhados,
Quadros mudados, tapetes enrolados.
E dois copos cheios,
Cheios de ilusão e inocência.