DAN GUSTAVO

SONETO \'VACINAL\'

De blusão preto e aquela saia branca...
Ó querida \'quem nunca soube o nome\'...!
Mais uma tipo: \'vem e depois some\'!
Mas que nunca perdi minha esperança...!

\'Márcia\', \'Fernanda\', \'Jéssica\', \'Ana\'... \'Ivone\'?!
Flechado, e o algodãozinho o sangue estanca!
Me expus ao amor que no ar se espalha e lança! 
E até anseio que mais vacinas tome!

Vacina no braço, e um beijo na boca...
Que segui delirando desde então!
Gamei naquelas \'costas\' e na \'roupa\'!

Posso encarar vacina e até injeção!
\'Febre de cor vermelha\'... coisa louca!
Que se pega na fila até do pão!