Vagueando sobre ruas e praias, reencontro meu vício. A cada poema, minha miséria encontra um novo início, um dia após outro, me suspendo em um novo precipício. Questiono se o antídoto submerge entre estas frases, se poesia prevalece ou é uma mera fase.
Sem resposta, permaneço expressando minha mente, para que, no frio de outras consciências solitárias, eu seja a chama que as esquente. Continuo exprimindo meu espírito letra à letra, frase por frase, ardendo em esperança de que um dia, deste mar escuro, alguém me salve.