Sob o céu que conta histórias,
quero me lançar no inesperado,
com um violão que desafina com amor
e um coração que pulsa em notas imperfeitas.
A vida, uma sinfonia ainda por escrever,
espera mãos dispostas a desenhar
acordes de coragem e versos de recomeço.
Vejo em você a parceira deste palco,
alguém que dança com a espontaneidade do dia,
enxugando a chuva como um brinde,
celebrando a beleza estranha de sermos humanos,
carregando nossas quedas e conquistas
com a leveza das folhas ao vento.
Rompo as correntes da rotina,
que aprisionam a alma em promessas vazias.
Quero colorir o mundo com os pincéis dos meus sonhos,
gritar ao vento o nome da liberdade,
e sentir o chão úmido sob os pés
enquanto danço, sem medidas,
ao ritmo que o momento compõe.
Você é uma semente prestes a florescer,
com raízes que sussurram antigas histórias,
galhos que se estendem por escolhas audaciosas,
e flores que perfumam o ar com promessas vivas.
Cultive dentro de si um jardim brilhante,
onde a alegria seja a água pura,
a esperança o sol que acaricia,
e a liberdade, o vento incansável
que espalha sua essência por todo o mundo.
Na última cena desse espetáculo íntimo,
somos os protagonistas do agora —
o tempo, um palco incansável,
a vida, um roteiro em constante transformação.
Seja ousadia, seja luz,
seja a flor que desabrocha a cada estação.