Seres tão pequenos e singulares.
Ao extremo vivem e sobrevivem,
Nos gêisers de águas termais
A ebulição que aumenta as pressões
Surge da quentura que proporcionam
As rochas vulcânicas, insuportáveis.
No frio da água que congela,
Derrete e volta a esfriar, existem
Algas verdes, que prosperam no frio,
Ao experimentar o sol, se multiplicam
Tingindo a neve derretida, a cor exótica
No sangue glacial da neve melancia.
Com esses seres, não nos comparamos. Buscamos, em outros mundos, as vidas que aqui expurgamos.
Quão irresponsável é sonhar em Marte?
Quando acordado, em Terra vivemos
Alheios, ao próprio óbito que assinamos.