Vocês que se dizem poetas,
Não, poetas do amor.
Não se sabe as diferenças,
Entre o amor e o ardor.
Poetas do amor, há dor?
Vocês declinam ao chão,
Da rejeição, o amargor.
Na paixão, há renovação.
Rejeitado, saiu queimado,
No fogo do amor - do ódio!
Vermelho vivo... Encardido,
Mancha e suja o idealismo.
Acordado, em meio ao oceano
De lágrimas secas, perolado.
Lavou o corpo, curando o couro.
Renovado, seu coração, agora gelado.