Uns querem o bronze do Sol
Outros querem a água do mar
Mas o que adianta estar no Farol
Sem esse Deus contemplar
A Paciência no Rio Vermelho
Faz o tempo correr mais devagar
Bairro nobre, insonio e festeiro
Onde a noite é sinônimo de renovar
Na Barra o Sol abrasivo
Parece que não tem fim
Sua areia cheia de indivíduos
Desejando biscoitos sem fim
No céu poente a imagem conhecida
De como um bar influencia
Nos instantes de aflição despercebida
E na busca momentânea por alegria.