Uma coisa que não combina gente bêbada em festas de casamento, formatura, batizados e claro na hora de registrar um filho. Presenciei de tudo nesta vida, quando nasceu o pequeno bebê e seu pai encheu a cara de emoção e na hora de registrar a criança falou quero que coloca o nome Odairds falou meio em inglês e a escrevente obedeceu. E quando nasceu o outro bebê que resolveram festejar, chamou os amigos pra festa, tomaram vinho a Bessa e ao invés de Martinez colocaram Martins. Enfraqueceu um pouco Brasão e deixou a criança com ódio mortal. Nasceu outra criança uma benção de Deus, mas por ordem dos avós que disseram: Meu sobrenome não vai ter. Mandou embebedar o pai que quando foram registrar ao invés de Galvão registrou como Garvano. Beber realmente deu coragem a esses pais. A bebida relaxa os nervos e foi dessa maneira que na festa de formatura presenciei tanta gente chegar chic e sair igual a uma Bruxa. Houve festas que vivenciei o glamour e a fachada de gente que se acha tudo mas não é nada. Numa dessas festas não era nem pra entrar na piscina, o marido de uma conservadora que se acha a Baronesa encheu a cara e resolveu mergulhar na piscina, de cueca. É tanta festa com bebidas que se tornam divertidas. Houve um passeio que uma lindeza se achou a artista de cinema depois de ter tomado umas biritas, passeou de lancha com seu amado, cantou todas as músicas, se tornou uma estrela por um dia. Apesar do seu corpo de Free Willy, se sentiu uma princesa, filmou para todos verem. É assim o nome os Brasões e os Bebados, tentando relaxar pra se ganhar outro dia.
Rosangela Rodrigues de Oliveira