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Gritos Silenciosos de uma poetisa

 

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Ela chega e encara o espelho

rosto inchado e olhos vermelhos

Pele mal cuidada

Uma alma devastada...

Menina que só quer ser amada

Mas a vida só lhe traz ciladas

Cabe lhe o desespero,

Infeliz permanece o tempo inteiro...

No gosto amargo da sua dor

Procura o amor

Mas não existe nada,

Ela se considera uma fracassada...

Enquanto o tempo passa

Nos seus olhos a solidão embaça

Entre tantos pensamentos

Recorda a profundidade dos seus sentimentos...

Encostada na parede segurando uma caneta

Buscando palavras para desabafar na caderneta

Segue sua vida sem sentido

Até desistiu do seu destino...

No caminho se perdeu

E no labirinto das circunstâncias permaneceu

Pois não adianta acreditar

Porque no final sempre vão te magoar...

Deixou para trás a fé e a esperança

Mas chora feito criança

Como um lixo se tornou descartável

É até inacreditável...

No papel busca refúgio com os versos

Nas linhas tortas descreve segredos diversos

Não quer chamar a atenção

Ela só deseja uma cura para seu coração!