As palavras fogem de mim
Leio-as e me esforço para compreendê-las
Contudo, elas não me permitem alcança-las
Seria a minha ótica tão limitada assim?
Superestimado, sou.
Abençoado, talvez, quem sabe?
De fato, sofro de ansiedade
Superestimado, sou...
Farei um escárnio sobre você e agirei com total descaso
Porém ao sair dos holofotes tornar-me-ei um escravo
Vou me entorpecer, então
Nessa doce alucinação
Vou jurar que te possuo
Amalgamar nossos âmagos
Permitirei que me vista o jugo
Em seguida, desnudo, estarei aos prantos
O conhecimento nunca será meu
Ele fugirá de mim, no momento em que eu lhe desviar os olhos
No instante em que eu ampliar o foco
Ele eludirá e buscará outrem para chamar de seu
Pois do primeiro somos reféns
Em segundos, não interessam os bens
Por último, que mal tem
Em não ser ninguém?