Aí está você, confuso em frente ao que já há resposta, buscando por uma opção menos dolorosa. Já houve tempos melhores, recorda? Um mundo, onde apenas nos abraços de sua mãe o amor existia; uma profundidade deste oceano, no qual a luz solar ainda o atingia.
Eu sempre estive aqui, eu sou aquilo que há de mais íntimo em ti; sou a frustração, a resposta do problema, a deslealdade, a realidade da qual você afoga em um mar ilusório de irrealidade, eu sou você.
Então Responda-me, garoto, forneça esta resposta à si mesmo: quem o limitou à essas correntes? Seria as linhas divinas do destino, ou os fios embaraçados de sua própria mente? Você já estava predestinado ao sofrimento perpétuo, então é isso que você sente?
Por que para si próprio você tanto mente? Sabemos que, em sua camada abissal, você admite sua miséria; confessa o erro que tu és em terra; e rende à verdade incontestável sobre as correntes da contínua automutilação psicológica: suas próprias mãos o acorrentaram em meio à esta agonizante e ilusória guerra.
O destino lhe escoltou para a destruição da forte conexão àquela garota? — que iluminou o seu espírito imundo, ou para a corrosão da relação com a mulher que lhe trouxe ao mundo? Ingênuo. Tanto tempo submerso neste oceano profundo de podridão,mentira e vergonha, que você esqueceu-se de como a realidade funciona.