Juntar o que restou
Depois do coração partido
Do peito dilacerado
Da mente destruída da guerra
entre os diversos sentimentos
que aos poucos foram
arruinando a alma a essência
e a inocência da juventude.
Buscar uma luz no vazio
na escuridão, no mundo cinza
que tudo se transformou.
A resistência pela beleza
da vida se mostra mais forte
O contato direto
com o pai celestial
Onde realmente o Amor reina
cura as feridas e dá novas
formas de vida
E aos poucos os campos
vão se florindo novamente
Cria -se anti corpos mais
resistentes, mais fortes
Trazendo novamente o
equilibrio
O coração agora blindado
Com a certeza que o corpo
é sagrado
Que o corpo é obra divina.
Rosangela Rodrigues de Oliveira