Cleiton de Souza

O Amor É Uma Síndrome do Pânico

 

Sabe quando a gente gela

É ele ou ela que aparece 

E parece que as pernas

Querendo mesmo estarem abertas

Querem correr ?

 

As estrelas paradas como sempre

Parecem se mover

Movimento que só existe

Na nossa cabeça 

Esperando que algo aconteça 

 

Noites inteiras 

Para um sentimento 

A mente no manicômio 

O amor 

É uma síndrome do pânico 

 

Sabe quando a gente engasga

Gagueja a palavra ensaiada

Na frente do espelho 

Vermelho de vergonha

Quando é ele ou ela que responde?

 

Noites internas

Para um pensamento 

O coração sugere ao raciocínio 

Que o amor

É uma síndrome do pânico