Sou sentimento, de algum modo.
Amo ou odeio.
Mas, quando odeio, não consigo ficar perto.
Já quando amo,
Amo intensamente.
Amo o estar junto,
O se fazer presente.
Pena que, comigo, nunca foi assim.
Amei demais,
E, no vazio do meu amor,
Encontrei apenas a solidão.
Sempre dei tudo de mim,
Mas vi o que tinha ser deixado de lado.
Meus sentimentos,
Descuidados,
Jogados ao esquecimento de quem nunca se importou.
O amor, que deveria me preencher,
Só me esvaziou.
E, agora, pergunto:
Será que amar tanto assim vale a pena,
Quando o retorno é o silêncio?