Amigo de infância, éramos tão ingênuos,
Tudo era zoeira, tudo era puro devaneio.
Lembra daquele dia em que fugimos, correndo feito loucos?
O grupo era vibrante, o quarteto era completo.
Mas tudo mudou quando o elemento apareceu,
E, com o tempo, você também mudou.
Todos mudaram.
Ainda assim, mantive a amizade, mantive a esperança,
De que o primeiro amigo nesse lugar não desaparecesse.
Mas no final, todos se separaram,
E o que resta agora são ecos no silêncio,
Fragmentos de um passado que não volta,
Um laço que se desfez, como fumaça ao vento.