Minhas lágrimas são como a chuva,
Deslizam suaves pela face da vida,
Em cada gota, um lamento que voa,
O som profundo, do ser que liberta-se.
Nas nuvens cinzas, meu pranto se abriga,
Como o céu que se esmera ao entardecer,
São tempestades que a alma instiga,
Revelando segredos que não posso conter.
E ao findar a tormenta, um brilho surge,
Um arco-íris que enfeita o vazio,
A esperança renasce, suave e urge.
Assim, mesmo a dor em meu coração,
Transformam-se em devaneios de flores no frio,
As notas das lágrimas, ungem como um refrão.
Sento em algum local, me ponho a cantar,
Nestes momentos, esqueço meus denaneios,
Em canções, que transformo em poesias.
https://youtu.be/C3BuITOx3Cs?si=vhrTtCOsgYjdvbUc