Ema Machado

Poesia dormente...



O olhar passeia pela mente vazia

Em busca da poesia

Que ali se fazia presente...

Foi engolida pela selva de pedra

Onde a rotina impera

Imponente…

Languidamente

O olhar se fecha

Ronda o sono

E sonhos...

E a poesia faz festa…

Corro nas veias desta metrópole

Sou sangue pobre

Entrego-me, entre as

Mãos que alimentam

Uns a sustém

Outros sugam do que contém

Entre os trilhos

Segue o trem...

Ema Machado