A gentileza, como uma brisa serena,
invisível, mas sempre em nós,
desliza nos gestos cotidianos—
um sorriso que clareia a sombra,
uma palavra que acalma o tumulto,
uma mão silenciosa que oferece abrigo.
Ela não exige retorno,
apenas flui,
tecendo a paz no instante fugaz,
como um rio que carrega a pedra da indiferença
até ser suavizada em águas calmas.
Reflexo da empatia,
nos ensina que a humanidade se revela
nos toques sutis da alma,
como estrelas que iluminam a escuridão
na imensidão do céu.
Quanto mais praticada,
mais se expande,
como uma flor que desabrocha
no coração dos que buscam,
alimentando os ânimos cansados
com seu néctar de ternura.
E assim, no ciclo infinito,
a gentileza se espalha,
como perfume que se dispersa
no ar, invisível, mas profundo,
deixando marcas em cada alma
e unindo os corações
neste mundo sedento
de gestos simples,
de um amor genuíno e presente.