Há os ciprestes que sempre exalaram o perfume indecifrável.
Há também as gargantas mutiladas pelo oxigênio em demasia
e os canteiros calados, opacos,
esperando as plantas que vieram mas se omitiram.
O que conclui as desesperanças e os amores?
Nada. Os rumores marejam a areia incontida
e as fadadas noites de estrelas
se diluem num poço escuro, lamacento.
Há uma criança nesse espaço.
Passo. Esse passo existe em meu cérebro, tão vivo...
Celebro o eco, nascido em meu peito,
de um grito antigo, longínquo.
Encolho a alma e abro os braços.
Imito a vida e sorrio.
Como resposta, o choro do eco ferido.