Saudade, minha Bela Flor,
que mora no silêncio do meu peito.
Teu perfume, que ainda é meu,
se espalha entre os dedos do desejo.
Te vejo nas sombras, nos sorrisos,
em cada canto onde o vento sussurra,
e a distância, cruel e mansa,
faz-se rio onde me afogo e me perco.
Saudade, minha Bela Flor,
no eco de teus passos ainda vivo.
E o que era dor se torna amor
quando te penso, e o tempo fica triste.
19 nov 2024 (16:17)